Brasil supera 1 milhão de vacinados com a dose bivalente contra a Covid - BLOG DO GERALDO ANDRADE

Brasil supera 1 milhão de vacinados com a dose bivalente contra a Covid

 

Vacina bivalente começou a ser aplicada no Brasil no dia 27 de fevereiro REUTERS / 6.2.2023

Em menos de uma semana de vacinação com o imunizante bivalente da Pfizer, o Brasil já supera  1 milhão de doses aplicadas. Os dados são do vacinômetro do DataSUS. 


Mais precisamente 1.187.592 de brasileiros se vacinaram com a dose de reforço, que protege contra a cepa original do Sars-CoV-2 e variantes, incluindo a Ômicron. São Paulo é o estado que mais aplicou o imunizante bivalente e soma 262.371 paulistas vacinados. 




Em seguida, vem o Rio de Janeiro, com 131.223 doses aplicadas. A Bahia conta com 76.103 indivíduos vacinados — ocupando o lugar de terceiro estado com o maior número de reforços administrados —, seguida do Rio Grande do Sul (58.889 doses).


Roraima (5.051), Amapá (6.075) e Acre (6.770) são os locais com os menores números de doses bivalentes aplicadas.


"Nós temos ainda casos de Covid, e as populações vulneráveis ainda têm um risco maior mesmo que vacinadas e, com o passar do tempo, essa proteção vai se perdendo. Hoje nós recomendamos fortemente que a vacinação seja feita", disse o vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, em entrevista ao R7.




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Vale ressaltar que o reforço bivalente é destinado aos grupos de risco da Covid-19. São eles:


• pessoas com mais de 60 anos;


• gestantes e puérperas;



• pacientes imunocomprometidos;


• pessoas com deficiência;


• indivíduos que vivem em instituições de longa permanência;


• povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;


• trabalhadores da saúde.


"Não há indicação para uma [quarta] dose de reforço, monovalente ou bivalente, para a população em geral, apenas imunossuprimidos", orientou a secretária de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, por meio do Instagram.


Em comunicado, a pasta informa que foram distribuídos "mais de 19 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 a todos os estados e ao Distrito Federal para iniciar a primeira etapa do Movimento Nacional pela Vacinação. A complementação com a dose de reforço com as vacinas bivalentes confere maior segurança para os grupos específicos de maior vulnerabilidade, com riscos para complicações da doença e óbito".


Neste sábado (4), em São Paulo, a vacina está sendo aplicada nas AMA/UBS Integradas.


Funcionamento: 7h às 19h, inclusive nos sábados e feriados.


Veja aqui a lista com os endereços das AMA/UBS mais próximas


Além do Marburg: conheça outros vírus que causam hemorragias fatais



Recentemente, o vírus Marburg ganhou os noticiários mundiais ao provocar um surto na Guiné Equatorial. Ao menos 11 pessoas já morreram no país africano vítima deste patógeno, que tem uma taxa de letalidade em torno de 88%. O Marburg é um filovírus, cujas seis espécies de vírus ebola são as únicas conhecidas da mesma família. O reservatório natural são morcegos que se alimentam de frutas na África. Ele pode ser transmitido a primatas e humanos

Pacientes infectados pelo vírus Marburg apresentam inicialmente febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, mas o quadro evolui para vômito e diarreia, pele amarelada, inflamação no pâncreas, insuficiência hepática, delírios, hemorragia e disfunção de múltiplos órgãos

Vírus ebolaO vírus ebola é um 'primo' do Marburg. Aproximadamente 50% dos pacientes morrem. A doença é transmitida por sangue ou fluidos corporais (urina, saliva, suor, fezes, vômito, leite materno, líquido amniótico e sêmen) de alguém infectado, mas também pelo contato com objetos, como roupas de cama, por exemplo. Assim como o Marburg, o reservatório natural do vírus são morcegos frugívoros (que se alimentam de frutas) encontrados em alguns países africanos

Os pacientes costumam ter o chamado período 'seco', com febre, dores no corpo e cansaço, que é precedido de um período 'úmido', com diarreia e vômitos. Muitos podem ter erupções na pele, hemorragias inexplicáveis e hematomas. Atualmente, existe uma vacina aprovada contra o ebola


A doença é transmitida pelo vírus Sabiá, um mammarenavirus, identificado pela primeira vez em 1990, na Grande São Paulo. Ele é transmitido a partir da inalação ou ingestão de urina ou fezes de roedores selvagens que estejam infectados. O baixo número de casos faz com que pesquisadores tenham até hoje pouco conhecimento de mais detalhes da febre hemorrágica brasileira

Vírus LassaO vírus Lassa infecta entre 100 mil e 300 mil pessoas por ano em países da África Ocidental, incluindo Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria. Entretanto, a taxa de mortalidade não é considerada alta — em torno de 1%. O reservatório natural do vírus Lassa é um rato chamado de multimamífero. O vírus é do mesmo gênero do Sabiá. A transmissão para humanos ocorre normalmente pelo contato com secreções desses animais, como fezes e urina, ou por comer alimentos contaminados

A febre de Lassa, como é chamada a doença de quem é infectado, tem como sintomas febre leve, mal-estar geral, fraqueza e dor de cabeça na maioria dos pacientes. Cerca de 20% dos indivíduos infectados com o vírus Lassa podem ter complicações, como hemorragia nas gengivas, nariz e olhos, além de dificuldade respiratória, dor no peito e nas costas e choque. A morte pode ocorrer dentro de duas semanas após o início dos sintomas devido à falência de múltiplos órgãos. A sequela mais comum é a surdez


Os sintomas incluem febre alta, pele ou olhos amarelados (icterícia), sangramentos, choque e falência de órgãos. A vacinação é a forma mais eficaz de se prevenir contra a febre amarela


Recentemente, o vírus Marburg ganhou os noticiários mundiais ao provocar um surto na Guiné Equatorial. Ao menos 11 pessoas já morreram no país africano vítima deste patógeno, que tem uma taxa de letalidade em torno de 88%. O Marburg é um filovírus, cujas seis espécies de vírus ebola são as únicas conhecidas da mesma família. O reservatório natural são morcegos que se alimentam de frutas na África. Ele pode ser transmitido a primatas e humanos


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https://www.r7.com/l47p




Recentemente, o vírus Marburg ganhou os noticiários mundiais ao provocar um surto na Guiné Equatorial. Ao menos 11 pessoas já morreram no país africano vítima deste patógeno, que tem uma taxa de letalidade em torno de 88%. O Marburg é um filovírus, cujas seis espécies de vírus ebola são as únicas conhecidas da mesma família. O reservatório natural são morcegos que se alimentam de frutas na África. Ele pode ser transmitido a primatas e humanos

Pacientes infectados pelo vírus Marburg apresentam inicialmente febre, calafrios, dores de cabeça e musculares, mas o quadro evolui para vômito e diarreia, pele amarelada, inflamação no pâncreas, insuficiência hepática, delírios, hemorragia e disfunção de múltiplos órgãos

Vírus ebolaO vírus ebola é um 'primo' do Marburg. Aproximadamente 50% dos pacientes morrem. A doença é transmitida por sangue ou fluidos corporais (urina, saliva, suor, fezes, vômito, leite materno, líquido amniótico e sêmen) de alguém infectado, mas também pelo contato com objetos, como roupas de cama, por exemplo. Assim como o Marburg, o reservatório natural do vírus são morcegos frugívoros (que se alimentam de frutas) encontrados em alguns países africanos

Os pacientes costumam ter o chamado período 'seco', com febre, dores no corpo e cansaço, que é precedido de um período 'úmido', com diarreia e vômitos. Muitos podem ter erupções na pele, hemorragias inexplicáveis e hematomas. Atualmente, existe uma vacina aprovada contra o ebola


A doença é transmitida pelo vírus Sabiá, um mammarenavirus, identificado pela primeira vez em 1990, na Grande São Paulo. Ele é transmitido a partir da inalação ou ingestão de urina ou fezes de roedores selvagens que estejam infectados. O baixo número de casos faz com que pesquisadores tenham até hoje pouco conhecimento de mais detalhes da febre hemorrágica brasileira

Vírus LassaO vírus Lassa infecta entre 100 mil e 300 mil pessoas por ano em países da África Ocidental, incluindo Serra Leoa, Libéria, Guiné e Nigéria. Entretanto, a taxa de mortalidade não é considerada alta — em torno de 1%. O reservatório natural do vírus Lassa é um rato chamado de multimamífero. O vírus é do mesmo gênero do Sabiá. A transmissão para humanos ocorre normalmente pelo contato com secreções desses animais, como fezes e urina, ou por comer alimentos contaminados

A febre de Lassa, como é chamada a doença de quem é infectado, tem como sintomas febre leve, mal-estar geral, fraqueza e dor de cabeça na maioria dos pacientes. Cerca de 20% dos indivíduos infectados com o vírus Lassa podem ter complicações, como hemorragia nas gengivas, nariz e olhos, além de dificuldade respiratória, dor no peito e nas costas e choque. A morte pode ocorrer dentro de duas semanas após o início dos sintomas devido à falência de múltiplos órgãos. A sequela mais comum é a surdez


Os sintomas incluem febre alta, pele ou olhos amarelados (icterícia), sangramentos, choque e falência de órgãos. A vacinação é a forma mais eficaz de se prevenir contra a febre amarela


Recentemente, o vírus Marburg ganhou os noticiários mundiais ao provocar um surto na Guiné Equatorial. Ao menos 11 pessoas já morreram no país africano vítima deste patógeno, que tem uma taxa de letalidade em torno de 88%. O Marburg é um filovírus, cujas seis espécies de vírus ebola são as únicas conhecidas da mesma família. O reservatório natural são morcegos que se alimentam de frutas na África. Ele pode ser transmitido a primatas e humanos


Fonte: R7