As medidas exageradas praticadas pelo prefeito José Aldemir, de tentar regionalizar a gestão de Cajazeiras em troca de apoios políticos à reeleição da sua esposa, a deputada Dra Paula, já está apresentando vários indícios de que é algo insustentável e muito próximo a eclodir em uma grave crise financeira. O fato mais recente é que a maioria dos servidores contratados e comissionados ainda não receberam os salários de agosto e a administração municipal não deverá ter outra escolha a não ser promover uma grande demissão em massa a partir de outubro para tentar fechar as contas de 2022.
Em meses anteriores a gestão de Zé Aldemir registrou algumas ameaças de paralização por parte de servidores efetivos da saúde, em virtude de atraso de salários. Desta vez, o prefeito conseguiu pagar aos concursados, mas a grande maioria dos trabalhadores contratados e comissionados ainda não viram cair nas contas os proventos de agosto.
O atraso nos salários em Cajazeiras já é reflexo do bloqueio de quase meio milhão de reais na cota do FPM do dia 10 setembro, por conta de recolhimentos em atraso com o INSS. O município também se encontra com pendências com vários fornecedores, que esperam receber os atrasados a partir dos cortes de gastos com pessoal que deverão ser implementados a partir de outubro, após as eleições.
Blog do Geraldo Andrade
