A suplente de vereador em Praia Grande, no litoral de São Paulo, Jaqueline de Carvalho Barreto, mais conhecida como Professora Jaqueline (União Brasil), afirma que descobriu um plano do marido para matar o vereador Emerson Camargo dos Santos (União Brasil). O assassinato seria para que ela, como substituta, assumisse o lugar na Câmara. O marido nega a acusação e fala em armação.
Assim que descobriu o suposto plano, ela gravou uma conversa em que o marido confessaria o desejo de executar o parlamentar, procurou o vereador e ambos foram à delegacia denunciar o caso.
Um dos documentos, registrado pelo vereador, detalha que Rafael Barreto – marido da suplente – estaria tramando o crime com um amigo que é policial militar. Os dois teriam contratado um assassino de São Vicente e entregue a ele uma arma de fogo.
A intenção seria de que, com a morte do vereador, a professora Jaqueline assumisse seu lugar no gabinete. O marido teria mencionado que ao assumir o cargo, ela teria um gabinete gerando R$ 45 mil por mês em verbas. Ainda conforme a denúncia, a esposa do amigo policial seria contratada como chefe do gabinete, como forma de premiação ao PM por ajudar no assassinato.
Na gravação feita por Jaqueline, é possível ouvir ela e o marido discutindo. Ela chega a falar que prefere viver com o salário de professora, do que tirar a vida de alguém. Na sequência, Jaqueline ainda ironiza, dizendo que depois não adianta ir à igreja. Ele rebate: “A gente faz o bagulho, depois tem que pedir perdão”.
Quanto ao motivo no crime, na gravação Barreto afirmaria: “Alguém que não presta, fala mal de mim, fala mal de tu… Foda-se também, não quero saber dele não, quem vai, vai. Já era, pronto, acabou”.
Rafael Barreto, negou as acusações. Segundo ele, a mulher teria tramado isso ao desconfiar de uma traição. “Acredito que foi por uma briga extraconjugal, (o desentendimento) foi agora em março, até chegar a esse ponto, dessa calunia. Uma mulher magoada e ferida faz qualquer coisa, isso eu entendo”, afirma. Quanto ao vereador, Barreto afirma que nunca teve nenhum contato com ele.
“Se eu ameacei ele hoje, ontem, há um ano, dois anos atrás, ele tem que ter um boletim de ocorrência, ele tem que ter alguma coisa contra minha pessoa. Nunca falei com ele, nunca dirigi a palavra à pessoa dele”, conclui.
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba