Igreja e movimentos sociais em Uiraúna debatem Reforma da Previdência com Deputado Frei Anastácio - BLOG DO GERALDO ANDRADE

Igreja e movimentos sociais em Uiraúna debatem Reforma da Previdência com Deputado Frei Anastácio

O deputado federal Frei Anastácio (PT), esteve domingo (24), às 8h, no Salão Nossa Senhora de Lourdes em Uiraúna pertencente à Paróquia da Sagrada Família  para discutir a Reforma da Previdência que traz amplas perdas para a  classe trabalhadora e a Medida Provisória 871. Presentes ao evento religiosos, sindicalistas, servidores públicos, trabalhadores rurais e vereadores.

Estiveram presentes o padre da Paróquia Jesus, Maria e José, Domingos Cleides Claudino; o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Bernardino Batista (SINSERMUBB), professor/sindicalista Hiltom Paulo Araújo Almeida; presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uiraúna, professor/sindicalista Edilson Anacleto David;  presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (SINTRAF)  de Uiraúna, Cláudia;  vereador do Partido dos Trabalhadores de Joca  Claudino e sindicalista,  Flávio Batista Duarte; o vereador de Uiraúna, Benevenuto Claudino de Almeida (PSD) e membros da  sociedade civil organizada.

“É preciso que os políticos de todas as áreas deixem esta mania de enganar o povo  e  que sejam transparentes dizendo a verdade”, disse o padre Domingos Cleides Claudino.

Jair Bolsonaro (PSL) vai sacrificar os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros com sua Reforma da Previdência. Desde que o projeto foi apresentado, ficou claro que Bolsonaro quer manter os privilégios de alguns setores, como os militares, em detrimento dos brasileiros mais pobres.


Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria especial dos professores
Os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas, se a reforma for aprovada. A PEC prevê idade mínima obrigatória para aposentadoria da categoria de 60 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 30 anos. Quem cumprir esses requisitos terá direito a 80% do valor do benefício. Para ter direito a 100% do benefício é preciso contribuir durante 40 anos. Pelas regras atuais, as professoras se aposentam com benefício integral quando completam 50 anos de idade e 25 anos de contribuição e os professores, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição. O ataque atinge todos os setores e é ainda mais duro com as mulheres.
Os professores já são desvalorizados dentro do cenário econômico brasileiro. A categoria recebe baixa remuneração e tem longas jornadas de trabalho. Esperar chegar aos 60 anos para ter direito a se aposentar confere mais uma dificuldade para seguir na profissão e ter condições dignas de vida para as pessoas que são indispensáveis na melhoria da educação no país.
Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria especial dos professores
Os professores e professoras serão uma das categorias mais penalizadas, se a reforma for aprovada. A PEC prevê idade mínima obrigatória para aposentadoria da categoria de 60 anos para homens e mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 30 anos. Quem cumprir esses requisitos terá direito a 80% do valor do benefício. Para ter direito a 100% do benefício é preciso contribuir durante 40 anos. Pelas regras atuais, as professoras se aposentam com benefício integral quando completam 50 anos de idade e 25 anos de contribuição e os professores, 55 anos de idade e 30 anos de contribuição. O ataque atinge todos os setores e é ainda mais duro com as mulheres.
Os professores já são desvalorizados dentro do cenário econômico brasileiro. A categoria recebe baixa remuneração e tem longas jornadas de trabalho. Esperar chegar aos 60 anos para ter direito a se aposentar confere mais uma dificuldade para seguir na profissão e ter condições dignas de vida para as pessoas que são indispensáveis na melhoria da educação no país.

PC/LOAS    terá valor menor

O governo de extrema-direita Bolsonaro quer reduzir o valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago aos idosos e pessoas com deficiência que vivem em situação de extrema pobreza de um salário mínimo (R$ 998,00) para apenas R$ 400,00. Apenas a partir dos 70 anos os idosos e  em condição de miserabilidade terão direito a um salário mínimo integral. Para ter acesso ao benefício parcial (R$ 400,00), a idade mínima exigida pelo governo de Bolsonaro é de 60 anos. Atualmente, para ter acesso ao benefício integral – R$ 998,00 -, é necessário que o idoso tenha 65 anos.

Bolsonaro: o algoz das viúvas e órfãos

Bolsonaro deseja tirar vantagem financeira até mesmo das viúvas e órfãos. A proposta de Reforma da Previdência prevê a redução em até 40% o valor das pensões por morte. Tempo mínimo de contribuição: 20 anos. Para todo mundo: 60% iniciais + 10% por dependente adicional, podendo ser inferior ao salário mínimo. 

Reforma da Previdência é uma tragédia para o homem do campo

Quanto aos trabalhadores rurais, a Reforma da Previdência demanda uma contribuição anual mínima de R$ 600,00 por família durante 20 anos, ao invés de apenas comprovar o trabalho no campo por 15 anos, como é agora. Não basta provar que é agricultor familiar, pescador artesanal ou extrativista. O segurado tem que fazer efetiva prova de contribuições, mesmo que safra tenha sido perdida por seca ou geada.

“É preciso que os políticos de todas as áreas deixem esta mania de enganar o povo  e  que sejam transparentes dizendo a verdade”, disse o padre Domingos Cleides Claudino.

O deputado federal Frei Anastácio (PT) se solidarizou, com a classe trabalhadora feminina brasileira pelo ataque promovido pelo Governo Federal na proposta de reforma da Previdência, que eleva a idade de aposentadoria para 62 anos. “Isso representa um aumento de sete anos para as mulheres e apenas três para os homens”, disse o deputado.

Mobilização popular
O deputado Frei Anastácio disse que a população brasileira tem que se mobilizar, ir às ruas e ao Congresso Nacional pressionar os parlamentares para evitar que a reforma, como está seja aprovada. “Essa proposta de reforma representa o fim da aposentadoria pública, um massacre ao trabalhador urbano, ao hciaomem e a mulher do campo. Da forma como está eu não aprovo nem uma letra do que está escrito”, disse o parlamentar.

Abdias Duque de Abrantes

Jornalista MTB-PB Nº 604