Carro popular / Foto: ilustração / reprodução
O Governo Federal recebeu representantes do setor automotivo para discutir medidas de estímulo aos fabricantes de veículos. O foco é retomar o setor, aumentar a produção e gerar empregos. De acordo com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em anúncio nesta quinta-feira (25), haverá redução de imposto para carros de até R$ 120 mil. Os percentuais serão diferenciados considerando os critérios preço, eficiência energética e densidade industrial. Carros mais baratos, com menor emissão de CO2 e maior uso de peças e componentes nacionais terão mais estímulo.
DESCONTOS – Os descontos nos preços finais vão variar de 1,5% a 10,96%, segundo o vice-presidente, que acompanhou o encontro ao lado do ministro Fernando Haddad (Fazenda). Também titular da pasta de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Alckmin explicou que a medida é transitória, voltada para estimular um setor que passa por dificuldades e trabalha hoje com ociosidade de 50%.
Entretanto, segundo o governo, o foco serão os modelos de entrada, que atualmente têm preços a partir de R$ 70 mil. Segundo Alckmin, esses veículos, como Renault Kwid, Fiat Mobi e Citroën C3, terão valores abaixo de R$ 60 mil com os cortes no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e no PIS/Cofins. Para isso, haverá redução da carga tributário de 1,5% até um máximo de 10,79%. Porém, o desconto vai considerar itens como eficiência energética e índice de nacionalização.
Ou seja, a maior redução será justamente para os hatches de entrada, segmento que concentra os veículos mais vendidos do País. Dessa forma, modelos como Chevrolet Onix, Fiat Argo, Hyundai HB20, Peugeot 208 e Volkswagen Polo Track terão os maiores abatimentos. E, assim, estarão entre os mais beneficiados com o pacote de estímulo do governo. “Vamos considerar o social. Não vai dar desconto em carros caríssimos”, pontuou Geraldo Alckmin.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba