Bolsonaro anuncia missão de ajuda ao Líbano e convida ex-presidente Temer para chefia - BLOG DO GERALDO ANDRADE

Bolsonaro anuncia missão de ajuda ao Líbano e convida ex-presidente Temer para chefia

 

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na manhã deste domingo (9) uma missão de ajuda do governo brasileiro ao Líbano, cuja capital, Beirute, foi atingida por uma forte explosão na semana passada, que deixou mais de 150 mortos e 3 mil feridos.


O anúncio foi feito durante uma videoconferência internacional, transmitida pelas redes sociais de Bolsonaro, e que contou com a participação de outros chefes de estado, entre eles os presidentes do Líbano, Michel Aoun, da França, Emmanuel Macron, e dos EUA, Donald Trump.


Bolsonaro disse ainda que convidou para chefiar a missão brasileira que irá a Beirute o ex-presidente Michel Temer, que é filho de libaneses.


"Nos próximos dias partirá do Brasil rumo ao Líbano uma aeronave da Força Aérea Brasileira, com medicamentos e insumos básicos de saúde, reunidos pela comunidade libanesa radicada no Brasil. Também estamos preparando o envio, por via marítima, de 4 mil toneladas de arroz para atenuar as consequências das perdas de estoque de cereais destruídos na explosão", disse Bolsonaro durante a videoconferência.


"Estamos acertando com o governo libanês o envio de uma equipe técnica multidisciplinar para colaborar na realização da perícia da explosão. Convidei como meu enviado especial e chefe dessa missão o senhor Michel Temer, filho de libaneses e ex-presidente do Brasil", finalizou Bolsonaro.


O ex-presidente Michel Temer aceitou o convite do presidente Jair Bolsonaro e será o enviado especial brasileiro ao Líbano. Segundo pessoas envolvidas nas tratativas, os detalhes serão acertados nesta segunda-feira (10).


O plano é enviar um avião KC-390 com medicamentos, mantimentos e outras doações para ajudar o Líbano, que enfrenta uma crise sem precedentes depois que uma explosão no porto de Beirute provocou a morte de mais de uma centena de pessoas.


Explosão


A explosão aconteceu no dia 4 de agosto, após incêndio que atingiu um armazém no porto de Beirute contendo 2.750 toneladas de nitrato de amônio. Ela devastou bairros inteiros, deixando mais de 300.000 pessoas desabrigadas.


De acordo com o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, o nitrato de amônio estava estocado no local há seis anos "sem medidas preventivas".


Na sexta (7), porém, presidente do Líbano, Michel Aoun, afirmou que uma investigação vai ser feita para determinar se a explosão no armazém foi causada por negligência, acidente ou uma possível interferência externa.

Fonte: G1